Paris
Quase toda construída em um estilo arquitetônico homogêneo, repleta de imponentes e incontáveis monumentos, praças, avenidas, igrejas e museus com ricos acervos, lindos parques, bairros charmosos e, como se não bastasse, o majestoso rio Sena, cujas pontes e margens oferecem vistas de tirar o fôlego, Paris é mesmo uma festa, desde a Belle-Époque. E, apesar de alguns criticarem os parisienses, julgando-os arrogantes, é porque não cruzou com as pessoas certas.
Paris é uma das cidades que tem os mais bonitos e bem cuidados parques e jardins do mundo, particularmente lindos na primavera, quando estão completamente floridos, e no outono, quando as copas das árvores assumem tons avermelhados. As pontes parisienses também são especiais, a começar pela Alexandre III, e o melhor jeito de admirá-las é passeando pelo rio Sena em um dos vários barcos que fazem trajetos turísticos.
Como ir a Paris
Há voos diretos para Paris que partem diariamente de São Paulo, operados pelas companhias Air France e TAM. Você desembarcará no aeroporto Charles De Gaule. Um voo direto São Paulo/Paris leva 11h. Se você está com bagagem muito pesada, tem um orçamento de viagem relativamente folgado ou está acompanhado por mais uma ou duas pessoas (os táxis parisienses dificilmente aceitam mais do que três), não pense duas vezes: tome um táxi. Calcule uns 40 minutos de táxi do centro de Paris ao Aeroporto, dependendo do trânsito. Quem está com bagagem leve e muita disposição e vai se hospedar perto das estações da linha B pode optar pela alternativa mais barata e rápida que existe: o trem da RER (Rede Expressa Regional). Os RERs, que partem do aeroporto Charles de Gaulle a cada 10 minutos, das 5h às 24h, podem levá-lo até perto de dezenas de hotéis, sem precisar fazer nenhuma correspondance (baldeação), se você desembarcar nas estações Châtelet, Saint-Michel ou Luxembourg.
Onde se hospedar em Paris
Bairros centrais, não muito longe do Sena, são os mais interessantes. Na Rive Gauche recomendamos Quartier Latin, Saint-Germain e Invalides, como bairros mais práticos. Na Rive Droite os bairros Les Halles-Châtelet, Marais, Palais Royal são bem centrais. Há bairros um pouco mais afastados do centro, que podem ser uma segunda opção, como Montparnasse ou Bastille, Champs-Elysées ou Trocadéro.
Melhor época em Paris
As melhores épocas do ano para visitar Paris são o final da primavera (junho) e o final do verão (setembro)!
Atrações turísticas em Paris
A Rive Gauche
Perto do coração da cidade está o Quartier Latin, junto do rio Sena, bairro fundado pelos romanos e ponto de encontro de artistas, intelectuais, universitários e boêmios de todo gênero que se espalham pelos bistrôs e cafés dos boulevards St-Michel e St-Germain. A famosa universidade Sorbonne fica bem no meio do Quartier Latin e é tradicionalmente tida como um centro de agitação política e manifestações estudantis. Lá ficam também o Panthéon, onde estão enterrados franceses ilustres, belas construções do século XVIII, igrejas antigas e o Museu da Idade Média, além de ruas e praças animadas, como a rue Mouffetard e a place de la Contrescarpe, cheias de lojas, bares e restaurantes.
Na mesma margem do Sena (Rive Gauche), além do famoso bairro boêmio, as maiores atrações ficam por conta da Torre Eiffel, dos Invalides (edifício que abriga a capela onde está o túmulo de Napoleão), do Jardim de Luxemburgo, do Museu Rodin e do Museu d’Orsay, cujo prédio, uma antiga estação de trem, já é interessante por si. Nele estão reunidas muitas das principais obras do impressionismo francês.
A Rive Droite
Do outro lado do Sena, na margem direita (Rive Droite), perto da Île de la Cité, está o rebuscado Hôtel de Ville (prefeitura) do século XIX e, não muito longe, o Centre Georges Pompidou no bairro de Les Halles-Châtelet todo em aço e vidro, que abriga um precioso acervo de arte moderna. Outro bairro antigo – e um dos mais encantadores – de Paris, na Rive Droite, é o Marais, que também tem bonitas praças (a mais famosa é a Place des Vosges, toda simétrica) e edifícios do século XVIII, recentemente restaurados. É no Marais que fica o Musée Carnavalet, sobre a história de Paris. Bastante animado, principalmente à noite, é o bairro da Bastille, onde ficava a famosa prisão atacada durante a Revolução Francesa. Ainda na Rive Droite há uma incrível sucessão de deslumbrantes atrações. Sim, é literalmente uma “sucessão”, pois onde uma termina já começa a outra: no bairro de Palais Royal e Louvre está o Museu do Louvre, os jardins des Tuileries, a place de la Concorde, a avenue Champs-Élysées, o Arco do Triunfo. Perto da Opéra Garnier, também na Rive Droite, está o Museu de Cera Grévin. Opera fica bem ao lado dos grands boulevards, largas artérias comerciais, repletas de cafés, lojas e restaurantes. Era também no sul de Paris, durante a Idade Média que se instalou a Ordem dos Templários. Mais ao norte, na Rive Droite existem dois bairros elegantes, cheios de lojas sofisticadas e belas praças: Madeleine e Concorde.
O Palais Chaillot, no Trocadéro, exatamente em frente à Torre Eiffel, na Rive Droite, é seguramente o melhor lugar para apreciar o maior símbolo de Paris.
De Montmartre, bairro charmosíssimo situado numa colina no norte da cidade, tem-se uma visão privilegiada da cidade nos degraus da imensa basílica de Sacré-Coeur.
No norte do Paris fica a Cité des Sciences, um projeto futurista interativo, com cine 3D e 180º, sensacional. Nos arredores da capital, o bairro moderno de La Défense, no qual foi construído um gigantesco “arco”, na verdade um prédio comercial, é um contraponto à Paris tradicional.
As ilhas de Paris
A cidade nasceu sobre duas ilhas no Sena. Na Île de la Cité fica a mundialmente famosa catedral gótica Notre-Dame e muitos lugares históricos, como a Sainte-Chapelle e a Conciergerie. A Île St-Louis, por sua vez, é hoje o bairro mais chique da cidade, no qual moram celebridades da música e do cinema.
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