A segunda cidade mais importante da Tailândia e cheia de encantos

Natureza, cultura e exploração se mesclam de forma mágica em Chiang Mai, a segunda cidade mais importante da Tailândia, atrás de Bangkok. No norte do país, as montanhas e a vegetação exuberante contornam o destino que propõe fortes emoções, como a de passear de elefante, ver tigres de bengala ou simplesmente fazer trekking e conhecer tribos isoladas. O centro histórico ainda permanece com suas casas de madeira. Templos e palácios perduram através dos tempos, encantando toda sorte de viajante. Acessível de trem, ônibus ou avião, Chiang Mai possui ainda o benefício de ter um clima mais ameno que o restante do país.

Se é para escolher uma data para estar em Chiang Mai, fevereiro pode ser a chance de encontrar a cidade em sua forma mais colorida, com o conhecido Festival de Flores, no qual barcos e ruas se enfeitam com centenas de flores de todas as cores.

Recorrer aos restaurantes de comida internacional dentro dos hotéis pode parecer alternativa para os fracos que não resistirem às surpresas das comidas de rua de Chiang Mai. Mas basta um pouco de curiosidade e abertura para conseguir encontrar comida autêntica e muito saudável nas barraquinhas. É preciso deixar o preconceito de lado e se jogar. Espetinhos, pad thai e curries são pedidas seguras, assim como os sucos de frutas e as sobremesas.

Karaokê é uma das atividades preferida dos locais, e a questão de por que não se entregar a um bom microfone se impõe ao visitante. Bares com música ao vivo e baladas também são comuns na cidade que sabe se divertir, mas não chega a ter o ritmo frenético de Bangkok. Jovens locais frequentam a região da Nimminhein. Para uma noitada entre visitantes internacionais, siga para Thapae, perto da ponte Nawarat, onde está a maior parte dos bares.

O que fazer em Chiang Mai? Se você já se encantou com Bangkok, em Chiang Mai vai se surpreender ainda mais. A cidade mantém as características do passado vivas nos seus monumentos. O que você encontrará serão templos muito antigos e preservados, como Wat Chiang Man, o mais antigo, do século XIII, ou o Wat Chedi Luang, que sobreviveu a um terremoto no século XVI. Mas também é na natureza que ela se diferencia bastante da experiência vivida na capital.

O Elephant Park é um santuário a meia hora da cidade, dedicado a resgatar animais de todo o país, incluindo os supermamíferos. Aos viajantes, eles oferecem diversas atividades de contato com elefantes: dar banho, alimentá-los, mergulhar com eles no rio, geralmente por um dia inteiro, incluindo lanche e almoço. Quem passa por essa experiência, que pode ser estendida por mais dias, faz relatos comoventes. Atenção: se for sua vontade, procure estabelecimentos confiáveis e regulamentados e nunca aceite participar de espetáculos que humilhem ou prejudiquem os animais – infelizmente ainda há muita exploração ilegal.

Outra atividade muito comum são os tours de trekking pelas montanhas de até 2 mil metros de altura. Os grupos costumam ser pequenos e o roteiro passa por povoados isolados com remanescentes de tribos ancestrais. Os roteiros a Chiang Mai incluem também safáris noturnos, passear pelos parques, conhecer o Zoológico ou o Museu de Insetos do Mundo.

O Bazaar noturno (Night Bazaar) é a experiência clássica de compras em Chiang Mai. Fica no centro da cidade, perto da maior parte dos hotéis. Funciona das 18h às 22h30 – e é perto de fechar que costuma receber mais gente, comprovando a fama que tem de maior mercado noturno do país. Completam o itinerário o mercado de Warorot e o de flores de Ton Lamyai.

Moto alugada é uma alternativa muito escolhida pelos viajantes que chegam a Chiang Mai, que tem um trânsito muito mais sossegado que a caótica Bangkok. Táxi é a opção segura de e para o aeroporto. Tuk tuks são comuns e os ônibus, idem – mas as empresas que cuidam do transporte são privadas e algumas podem funcionar melhor do que outras. Bicicletas, por fim, são sempre recomendáveis para quem tem experiência de encarar uma montanha.