A certinha da turma
Aracaju é um desses lugares que despertam no forasteiro a sensação de ter descoberto um lugar onde morar pode ser ainda mais interessante do que visitar.
A cidade se espalha entre dois rios caudalosos, o Sergipe e o Vaza-Barris. O rio Sergipe é sua fronteira norte; a cidade nasceu ali. Imediatamente ao sul está 13 de Julho, o bairro mais elegante, cuja avenida principal bordeja um manguezal viçoso transformado em parque. A ilhota da Coroa do Meio conduz à praia da Atalaia, que ganhou uma belíssima urbanização nos últimos anos – e que é sucedida por vinte quilômetros de areias semisselvagens até a praia do Mosqueiro, no Vaza-Barris.
A novidade é que a cidade não é mais contida pelos rios: duas pontes construídas nos útimos anos ligam a capital às praias do norte e do sul.
Quando ir
O tempo é mais firme entre setembro e março, quando dificilmente você vai perder algum dia de praia. Entre maio e julho pode chover mais do que você gostaria.O diferencial de Aracaju, porém, está justamente em proporcionar mais do que praia, e por isso pode ser visitada o ano inteiro. No inverno é quando a paisagem do Cânion do Xingó, em Canindé do São Francisco (a 220 km da capital), fica mais bonita.
As festas juninas de Sergipe estão entre as mais animadas do Brasil. Aracaju monta dois pólos – o Arraiá do Povo, uma cidade cenográfica na Praia de Atalaia onde é possível até aprender a dançar forró, e o ForróCaju, um palco no centro da cidade onde se realizam os mega-shows com as maiores estrelas do gênero.
No fim de janeiro a cidade se agita com o Pré-Caju, normalmente a última grande micareta antes do Carnaval.
Como chegar
Aracaju é servida por vôos diretos de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Recife e Maceió.Por via rodoviária, Salvador está a 270 km de Aracaju, pela excelente e desimpedida Linha Verde, usando a nova ponte Gilberto Amado.
Maceió está a 280 km. Se a BR 101 sergipana está em bom estado, o mesmo não se pode dizer do lado alagoano. O melhor é deixar a 101 ainda em Sergipe seguir por Neópolis, atravessando o São Francisco com a balsa para Penedo.
Chega-se a Canindé de São Francisco pela Rota do Sertão, via Itabaiana, com asfalto tinindo. São 220 km desde a capital (conte em gastar 3h30min no percurso).
Onde ficar
A praia da Atalaia é a principal zona hoteleira da cidade; os hotéis têm estrutura para atender tanto viajantes a trabalho quanto turistas.Os que viajam à cidade para trabalhar, por sinal, são muitíssimos: Aracaju é uma das capitais da indústria petroquímica nacional. Quem não quiser a tentação da praia próxima pode se hospedar em bons hotéis fora da orla – alguns estão próximos ou mesmo interligados a shopping centers.
O maior resort fica em Barra dos Coqueiros, no litoral norte, a vinte minutos da cidade pela ponte do rio Sergipe.
Se você está pensando em esticar até o Cânion do Xingó, considere a hipótese de dormir uma ou duas noites em Canindé do São Francisco ou em Piranhas, do lado alagoano. Só assim você terá tempo para poder ver tudo o que há por lá.
O que fazer
A Orla da Atalaia é diversão garantida. Tem passarelas de madeira (que servem de atalho até a proximidade da rebentação), ciclovia, parquinho e até um bom Oceanário.Ao cair da tarde peça para um amigo levar você a um dos bares rústicos da Orlinha do Bairro Industrial. À noite escolha entre os restaurantes do calçadão da Atalaia ou na zona boêmia da Passarela do Caranguejo, na outra calçada.
Duas das cidades mais antigas do Brasil estão nos arredores : São Cristóvão, 23 km ao sul, e Laranjeiras, 30 km ao norte.
Aracaju é uma excelente base para passeios. Ao norte, Pirambu (34 km) tem a base pioneira do Projeto Tamar; Pacatuba (115 km) é a porta de entrada para o Pantanal sergipano. Ao sul, Praia do Saco (65 km) e Mangue Seco (110 km) podem ser combinadas numa mesma viagem.
Fonte: http://www.viajenaviagem.com.br
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